Escarlate #36 - Vextro, a Lança!
Ainda é metade da tarde, quando ao trading pocket option longe se vê os primeiros traços de Iufi.
Todos seguem Zand, e não é de agora. Ele passa pela cidade com olhar atento. Uma pequena cidade e seus olhos hostis. Então, sem pedir informações a quem quer que seja, Zand sai da rua principal em uma rua esquisita qualquer e diminui a velocidade do Tornado à medida em que se aproxima de uma peculiar casa de pedras na calçada à sua direita.
Zand desce e caminha até a porta da casa. Rubi resolve descer também, enquanto os https://pocketoption.br.com. outros dois apenas observam de suas próprias montarias.
- Vextro!!!
Discretamente Rubi se aproxima, mas não vai para junto de Zand. Ao invés disso caminha para o lado da casa.
- Ei! - Ela grita, e os dois a cavalo prontamente reagem galopando na direção que Rubi aponta.
Em pouco tempo ali está o bárbaro encurralado contra uma das paredes da sua própria casa.
- Por que ia fugir, Vextro? - Zand começa a abordagem.
- Não é da sua conta!
- Você sabe o que nós queremos, por acaso?
- Claro que sim! Não sou burro. Mas vocês não vão me levar a lugar algum!
Zand e Rubi trocam olhares. Ela toma a frente.
- Olha, garoto, queremos saber apenas uma coisa: quem contratou você?
- Como assim?
- Sim, quem contratou você para ir https://pocketoption.br.com/ até Explody? É melhor você responder, porque nossos amigos ali não estão de bom humor hoje.
- Explody... Sim, o vulcão. Então... É, eu fui lá.
- Diga: quem contratou você?
De repente Vextro desata a rir alto.
- Então vocês não sabem? Vocês não vieram atrás de mim!? Hahahahahaha!
- Explique-se, porque pode ser que nós mudemos de idéia. - Zand volta a confrontá-lo.
- Não, tudo bem... O que vocês querem de mim então?
- Queremos saber quem contratou você! Ela já perguntou!
- Pra que vocês querem saber?
- Não é da sua conta.
- Talvez agora seja.
- Por que não diz logo quem contratou você, droga!? - Halkond, com raiva, desce do cavalo.
- Vocês... São quem? Por que não dizem logo o que estão querendo? Talvez eu possa ajudar.
- Muito bem... - Zand fala. - Queremos um objeto mágico que foi roubado do vulcão.
- Precisamos dele para que o espírito do vulcão viva em paz. - Rubi completa. - Pelo menos é o que acredita aquele povo idiota de Explody, por isso nos contratou.
- Hahahahaha!! Espírito do vulcão? Hahahaha! Está bem, está bem... Talvez eu possa mesmo ajudar vocês. Quanto estão dispostos a gastar pelo objeto mágico?
- Ora, você o roubou?
- Quanto?
- Cem peças de ouro. - Zand responde.
- É muito pouco!
- Não é. É parte da recompensa. - Complementa. - Recebemos quinhentas peças de ouro. Isso dividido por nós quatro e por você dá cem para cada. E ainda estamos em desvantagem pois tivemos gastos com a viagem.
- Ainda assim.
- Entenda uma coisa, sujeito. - Halkond volta a interferir. - Nós vamos levar aquela lança de um jeito ou de outro.
- Tudo bem, vocês podem levá-la.
A caminho de volta, e a Roph-Raph sendo levada por Azkelph. Rubi aninhada nos braços de Zand, sobre o Tornado.
- Ele se comportou de uma maneira muito estranha, esse Vextro, não Zandinho?
- Ele achou que estávamos atrás dele.
- Justamente o que estive pensando... Seja lá quem o contratou como escudeiro não teve lá uma boa idéia.
- Você acha mesmo que ele matou o contratante?
- Zand, este mundo é cheio de traições...
Eles seguem um pouco mais, até que Zand pára todo o grupo.
- Sabem de uma coisa? Já que estamos por aqui ainda, que tal a gente permanecer mais um tempo?
- Por quê? - Halkond retruca, voltando em seu cavalo, contrariado. - Já temos o que viemos buscar.
- Acabo de me lembrar de uma lenda sobre uma espada que não está muito distante daqui. Alguém já ouviu falar de Eve-64?
Onde pra sempre hei de morar
Hoje cedo publiquei por aqui nove poesias novas. Na verdade não são poesias, são letras! São nove das dez letras das músicas que compoem o projeto Onde pra sempre hei de morar, da minha banda Infinnita.
É, um projeto. Ainda não tivemos tempo nem ensaiamos o suficiente pra gravarmos bem as 10 músicas. Por falar em dez músicas, a outra que falta é Coração de Chumbo, que escrevi para a série Escarlate. E não a publiquei hoje justamente por já ter publicado aqui antes.
No site da banda vocês podem ouvir Quem dera e Nosso momento, em gravações preliminares ainda, além das dez letras reunidas em um ebook. As músicas também podem ser ouvidas no Palco MP3, no MySpace e em outros lugares. Mas acho que dá pra ter uma idéia de como a banda está ficando... Dia 13 vamos nos apresentar num evento da nossa cidade: Janela do Rock No evento participarão mais cinco bandas.
Sobre o projeto, sim, é nossa intenção gravar todas as dez e lançar como um "OpenCD", quando for possível. :-)
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Princesa de Cristal
De manhã você abre um sorriso
De manhã, antes do Sol sair
De manhã você vai para a varanda de cristal
No seu mundo, na TV
Os seus sonhos de amor
Do seu mundo só você é o que restou
Princesa de um mundo tão intenso
Princesa de um mundo que é só seu
Princesa, o reinado não existe ou te esqueceu?
As bonecas choram pelos cantos
Seu futuro pede compaixão
Da janela você vê o mundo: uma ilusão
Seu sorriso, uma canção
Seu espelho, seu Senhor
Seu jardim não tem espinhos, só uma flor
Em seus sonhos um cavalo branco
Traz seu cavaleiro da amplidão
Do castelo de cristal espera a salvação
Princesinha, tua escolha
Seu castelo de cristal
É de açúcar e as formigas o acharão
-- Cárlisson Galdino
Que Fazer?
Que fazer? Que fazer?
Se o ponteiro não aponta pra lugar nenhum... (bis)
Placas ilegíveis, mapas distorcidos
Estradas para o nada: destinos removidos
Estão todos na rua, equipados mas perdidos
Ninguém lembra a última vez que tudo fez sentido
Caminhos que prometem os lugares mais incríveis
Mas o fim da estrada nunca é visível
Só se vê cartazes e postos de combustível
Supostos paraísos totalmente inacessíveis
Anúncios e panfletos, propagandas de TV
Um mundo colorido, tão bonito de se ver
Por toda essa estrada, para confundir você
São a melhor prisão que um dia sonharam fazer
Sem bús-so-la! Sem di-re-ção!
Não há mais pra onde ir! O que essa placa diz?
Erramos no último outdoor, erramos por um tris!
O que vamos fazer? O que você me diz?
Será que há jeito nessa estrada de esquecer o que passou e ser feliz?
-- Cárlisson Galdino
Náufrago
Aqui estou novamente
Só a praia em frente
Cheiro de sal
Sol, calor
Lembro antigamente
Como era diferente
O que fui
Já não sou
Da antiga civilização
Não sinto saudade
E sei que vou
Ficar melhor
Hoje
Eu vivo nessa solidão
Surfando até o fim da tarde
Já sofri
Chorei pedindo salvação
Hoje só peço que ela atrase
E aquele dia-a-dia
De stress, de correria
No passado
Se enterrou
O sonho e a fantasia
O que eu achava que queria
Tanto faz
Era ilusão
Da antiga civilização
Não sinto saudade
E sei que vou
Ficar melhor
Pra que eu possa curtir minha ilha deserta
Não foi minha escolha, mas foi a mais certa
Hoje
Hoje
Hoje
-- Cárlisson Galdino