Escarlate #32 - Em Explody

Escarlate #32 - Em Explody

O céu alaranjado quando avistam as primeiras casas de Explody, uma cidade que se espalha aos pés de um vulcão de mesmo nome.

Halkond, Azkelph, Rubi e Zand, em seus cavalos, finalmente chegam à cidade pretendida. Zand e Rubi dividindo o mesmo cavalo, enquanto Tornado é guiado sem levar peso.

- Então é aqui mesmo... Foi aqui que o último dono da Lança de Raphro a enterrou, não é? - Halkond pergunta, da frente.

- Acho que sim. - Zand responde - Ela foi roubada por um grupo que cultua dragões. Sessenta anos depois o grupo foi extinto, mas antes disso, dizem as lendas, a lança foi trazida e escondida nesse vulcão.

- Bom! Muito bom! Então vamos dormir por aqui, pois já está anoitecendo.

O grupo passa por essas ruas, sob olhares curiosos e amedrontados dos moradores. Há muito uso de pedras e barro por, ao que facilmente já se nota.

- Boa noite, senhor. - Azkelph se aproxima de um velho que encontra caminhando pela calçada – Somos um grupo de viajantes e já está tarde.

Precisaremos dormir aqui em Explody. Poderia me dizer onde podemos encontrar uma pousada?

O homem aponta para uma entrada à direita mais à frente e continua caminhando.

- Bem, vamos lá!

Eles param diante de um prédio estranho e grande, escrito “DOZE”. Azkelph entra e logo volta com a informação.

- É aqui mesmo.

“Doze... Que nome estranho para uma pousada. Nunca ouvi falar disso. Por mais que se ande mundo afora sempre há algo de novo pra gente conhecer...”


 

Zand desperta com batidas na porta. Caminha até lá e não precisa ver para adivinhar que é Rubi. Ela o beija e entra no pequeno quarto.

- Zand, esquece aquele monstro... Ela não quer nada com você!

Ele simplesmente não responde.

- Você está tão diferente ultimamente. Está tenso...

- Já é dia?

- Acho que ainda não, mas deve faltar pouco. Estranha essa terra, não é? Uma pousada chamada Doze... Eu adoraria saber a história desse nome...

- Eu também adoraria, em outros tempos...

- Ah, Zand, vem cá...


 

Zand acorda mais uma vez. Rubi está abraçada a ele. Sua mão direita desliza suavemente sobre os cabelos castanho-avermelhados de Rubi, enquanto ele pensa em tudo o que ocorreu até aqui. Ultimamente parece não ter feito outra coisa e ainda assim, tanto pensar não lhe trouxe nenhuma resposta até o momento.

Em outros tempos iria procurar o dono da Doze pra perguntar a origem do estabelecimento, iria procurar mais informações sobre a história local, os heróis e vilões de Explody, já que nunca esteve por aqui antes, mas não consegue se concentrar nessas coisas.

Olha para o quarto com mais atenção, agora que alguns raios de luz passam pelas frestas da velha janela de madeira. Tijolos acinzentados por todo canto. A cama também é de tijolos, mas com um colchão de penas. Não é muito confortável, mas dá pra dormir.

O braço de Rubi começa a se mexer para atender os dedos, que procurando o rosto de Zand.

- Já pensou no que podemos fazer com tanto tesouro?

- Alguém já te disse que roubar é feio?

- Já, mas fazer o quê? Eu não presto mesmo! - Rubi o beija e pára, encarando seus olhos como se pudesse ler o mais fundo de sua alma através deles. - Como um dragão consegue seu dinheiro? Que eu saiba, dragões não são famosos por serem ferreiros, comerciantes ou por lapidarem jóias... Se tiramos o dinheiro deles, estamos apenas corrigindo um erro histórico: aquilo pertence às pessoas e não aos monstros.

- Você é preconceituosa, sabia?

- Eu? Imagina...

- Vem cá... - Ele a beija e se apoia sobre ela, que sorri, ainda deslizando os dedos sobre o rosto de Zand.

- Eu aposto que conheço uns truques que aquele monstro, mesmo vivendo por tantos anos, nunca imaginou...


O dia amanhece em Explody. Os raios do Sol reforçam os tons cinzentos do vulcão, que há anos dorme. Um novo dia e muito trabalho pela frente...

preciso falar contigo

muito legal teu blog, eu tava precisando teclar contigo, vc poderia me mandar um email? valeu. abraços

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