Remorso (1.1)
Do infinito, onde quer que se esteja
É possível ver um pobre homem
É possível ver o que deseja
Bem como as dores que o consomem
À floresta segue co'a sacola
Deprimido por dias seguidos
Vai de encontro àquilo que o assola
Seus temores nos atos seguidos
Tantas noites perdido o sono
Sentimento que sempre as infesta
E o aterra com um uivo afono
Ir co'as asas é tudo o que resta
Não podendo devolver ao dono
Angustiado, recorre à floresta
-- Cárlisson Galdino
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