Sobre mim

Mi estas la Bardo

Mi: pronome pessoal da primeira pessoa, em Esperanto;
estas: verbo ser/estar no presente (sou/és/é/somos/sois/são), em Esperanto;
la: artigo definido (a/o/as/os), em Esperanto;
Bardo: substantivo masculino singular Bardo, em Esperanto. Coincidentemente, tem a mesma escrita em Português e Espanhol. Já quanto a dizer o que é exatamente Bardo, a tarefa é mais complexa:

• Na cultura celta, bardos eram druidas dedicados a manter viva a tradição, passando conhecimento de geração a geração, de maneira oral, através de seus trabalhos artísticos. Eram artistas no ofício da História das Lendas, na Poética e na Música, protegidos por Brigit (não, não sei o que isso tem a ver com Brigit Bardô :-P ).
• Em RPG, mais especificamente em Dungeons and Dragons, bardo é uma profissão possível para personagens aventureiros: são trovadores que narram feitos heróicos, mas são também capazes de encantar (no sentido mágico da palavra) com suas músicas, além de serem diplomatas carismáticos e fazerem um pouco de tudo...
• Simplesmente poeta, trovador medieval. De papel análogo ao Rapsodo grego.

O que um bardo faz além de arte?

• Bardos existem para trazer conhecimentos ancestrais aos povos. Muitas vezes conhecimentos que nem eles mesmos detêm, mas a estrada se constrói a cada passo dado.
• Bardos existem não para serem agradáveis (embora muitas vezes o sejam por sua arte), mas para dizerem o que precisa ser dito.

Mia Persono

Agora um pouco de informações mundanas. Sou Cárlisson Galdino (28 anos), natural de Arapiraca, Alagoas.

Informática e Software Livre

Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Alagoas, ora cursando Pós-Graduação em Produção de Software com Ênfase em Software Livre pela Universidade Federal de Lavras (sopa de letrinhas um tanto curiosas: saiu da UFAL e caio na UFLA).

Desde a primeira oportunidade, defensor de Software Livre, já mantive alguns projetos por mim mesmo idealizados: Iarajs, Angelbook, Enciclopédia Omega, Academia Software Livre.

Os projetos livres que mantenho atualmente podem ser encontrados em Cyaneus.Net.

Também contribuo eventualmente com um ou outro projeto. Participei um pouco grupo Mozilla Brasil, do qual hoje estou afastado.

Profissionalmente, estagiei por dois anos no Núcleo de Processamento de Dados da UFAL, trabalhando no setor de Sistemas. Em 2003 fui contratado pela Controladoria Geral do Estado para um projeto de migração para Software Livre. Em setembro de 2006 comecei a trabalhar na UFAL novamente, no Campus Arapiraca, inaugurado naquele tempo.

RPG

Na área RPGística, fiz parte provavelmente da primeira mesa de RPG de Arapiraca, do mestre Patrick.

Tenho experiência em criação de sistemas de regras (já fiz vários, que só eu usava, e pouco :-P) e cenários também. Recentemente retomei um deles, [Ases - Magia no Sangue], cenário escrito inicialmente com sistema de regras embutido (inclusive utilizando cartas de baralho e conceitos de genética para a criação de personagens). Desta vez, o cenário ressurge em versão atualizada e adaptada unicamente para o Sistema Daemon.

Tenho também várias idéias, mas falta-me tempo. De qualquer forma, costumo criar muita coisa nessa área e termino sem conseguir jogá-las... :-/

Artes

Poeta de um livro publicado de maneira independente em 2000 (Chuva Estelar, pela Edições Catavento), hoje Membro Efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (ACALA), com a cadeira de número 37, do patrono João Ribeiro Lima.

Tenho dois romances e alguns contos e poesias espalhados por este site, ao alcance de alguns cliques. E alguns artigos também.

Na Poesia sou defensor do lirismo e do Ritmo. Ora, uma poesia pode perder a rima, a métrica, mas se perde o rítmo deixa de ser poesia e vira um monte de palavras num papel. Mas valoriso ainda a métrica, e uma métrica mais rebuscada, alternada, ritmada. Acredito, como Camões, que a Poesia se faça sobre três bases: Engenho, Saber e Arte.

Lamento muito o quanto as pessoas têm esquecido a essência da Arte. O Modernismo e o Pós vieram com bandeiras importantes e com novas formas de ver arte, mas a insistência com que se mantêm terminou nos trazendo danos lastimáveis. E hoje, quando poucos sabem distinguir o que é arte autêntica do que não é e muitos, seduzidos pela praticidade da nova arte, trazem obras vazias e defeituosas; a credibilidade da Arte Poética (e da Plástica também, talvez) muito caiu perante o público maior.

É uma pena. Quiçá um dia a Antiga Arte retorne e tome conta das manhãs de Sol, com seu lirismo envolvente, das páginas dos jornais, cafés, mochilas... E traga de volta a energia a este frio, estúpido e praticista mundo contemporâneo.

Web

Este é meu site pessoal. Outros blogs/sites meus estão em http://bardo.cyaneus.net.

Artigos sobre mim:

• Autoapresentação que escrevi para a Revista Espírito Livre.
  
• Artigo sobre mim publicado na Tribuna do Sertão pelo confrade (ACALA) Antonio Machado.
  

Outros dados:

• Jabber: bardo at jabber.cc (claro que no lugar do at tem um arroba) - google talk pode me adicionar.
• MSN: bardo at castelodotempo.com (vide acima).
• E-mail: bardo at castelodotempo.com (mesma coisa).
• Orkut: 1401162656044461208
• SoftwareLivre.org: http://www.softwarelivre.org/bardo
  
• Identica (estilo Twitter): http://identi.ca/bardo
  
• Delicious: http://del.icio.us/bardo

Fique à vontade. Não tenha medo ao percorrer os meus domínios. Posso parecer um tanto radical às vezes, mas me desculpe, só estou tentando cumprir este que é o verdadeiro papel de um bardo.