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Coração de Chumbo

Coração de Chumbo

Sabe? Eu só queria o teu amor
Mas sei que o seu orgulho sempre foi maior que nós dois

Eu só queria ter certeza
De que não era superficial
E hoje, dez anos depois
Olho pra nós dois
E vejo tudo exatamente igual

A vida dá voltas e eu tento viver
Pensei que pudesse viver sem você
Mas não tem sentido

Quem pode entender um coração de chumbo
Não há luz que ilumine teu olhar sombrio
Mas vou tentar
Te conquistar
Enquanto meu peito disser que sim

Eu só queria ter certeza
De que você valia a pena
Que há uma chance em minha mão
De tocar o seu coração
Ainda que seja bem pequena

A vida dá voltas e eu tento viver
Pensei que pudesse viver sem você
Mas não tem sentido

Quem pode entender um coração de chumbo
Não há luz que ilumine teu olhar sombrio
Mas vou tentar
Te conquistar
Enquanto meu peito disser que sim

-- Cárlisson Galdino

P.S.: Esta poesia, assim como acontece com a Estrela da Manhã, é também letra de música que possivelmente musicarei depois. É o tema da série Escarlate.


Burros e Águias

"Burro amarrado também pasta."

"Se você se identifica tanto assim com os burros, tudo bem, mas eu prefiro as águias, livres, que voam e enxergam muito mais além. E mesmo que as asas de uma águia possam levá-la a qualquer lugar do mundo, ao topo da montanha mais alta, além dos mares, ela continua fiel ao seu par."

-- Cárlisson Galdino (esse diálogo vai pra Escarlate! ;-)

P. S.: Foto original de thebadastronomer


Autoapresentação


O artigo a seguir eu publiquei na primeira edição da Revista Espírito Livre, como uma autoapresentação:

Saudações, amigo leitor da Revista Espírito Livre. Eu sou Cárlisson Galdino e este vai ser meu palco pelos próximos meses. Aqui vocês verão um pouco do que geralmente não se vê em revistas voltadas à tecnologia.

Talvez você não me conheça, mas... Tá, tá bem, provavelmente você não me conhece. Talvez você conheça o Cordel do Software Livre, que publiquei há vários meses através da Internet. E talvez não. Sou o Bardo autor do cordel, caso o conheça (e caso não o conheça também, decerto).

A proposta deste modesto espaço na Espírito Livre é falar sobre Tecnologia e Software Livre usando Arte, ou falar sobre Arte e Software Livre usando Tecnologia, ou o contrário. Enfim, qualquer coisa do tipo.

Nosso mundo não tem mais fronteiras. Como disse Oswaldo Montenegro recentemente em seu blog, "voando de avião, não vemos as linhas separando estados e países. Tudo besteira!" Este é nosso mundo hoje.

Cordel... Falar em não termos fronteiras me lembrou que talvez você que acompanha estas linhas nem saiba do que estou falando, já que cordel é tipicamente nordestino. Cordel é uma poesia enorme colocada num livrinho e pendurada em cordões para a venda. Isso antigamente, já que hoje é possível vender até mesmo pela Internet (ainda não cheguei a isso porque não acho que faça sentido para alguém pagar R$ 1,50 em um produto e precisar pagar quase R$ 30,00 de frete). Afinal, cordéis típicos não têm menos que 15, nem mais que 60 estrofes (aqueles bloquinhos de texto)...

É, escrevo poesia, contos, cordel (que é poesia), romances... Não desenho, mas pra quê? Pra fazer isso já temos outro Karlisson.

Quanto a este Cárlisson que vos fala, sou formado em Ciência da Computação pela UFAL (onde hoje trabalho) e fiz parte da primeira turma do curso de Pós-Graduação em Software Livre pela UFLA. Já tive vários projetos, que por uma razão ou por outra não deram certo: IaraJS, Enciclopédia Omega, Losango, Academia Código Livre... Também já ajudei alguns projetos. Sou membro da Academia Arapiraquense de Letras e Artes. Ajudei meu xará em algumas paródias-charges que ele fez no Nerdson (acho que em todas até o momento, mas sempre foi apenas ajuda, na forma de uma ou outra correção métrica/rítmica ou alguma sugestão. O maior trabalho nas paródias foi sempre dele mesmo).

Neste espaço você vai encontrar poesias de temas raros, didáticas, informativas ou apenas entretenimento geek/nerd/hacker. Também contos ou causos...

Depois de baixar um arquivo no antigo Netscape até concluir 140% do download, a barata parou um pouco para tocar gaita enquanto recompilava o GCC. (Na reversal russa o código-fonte que você escreve é que compila o GCC?) O que viu na tela lhe trouxe a mais pura insanidade. E ela voou pela janela para bem longe e até hoje não há notícias do pobre inseto. Na tela, apenas aquelas palavras assustadoras. Palavras capazes de gelar até mesmo o coração do mais corajoso desenvolvedor: Kernel Panic.

Enfim, espero que vocês gostem da proposta.


De volta ao modo blog


Estive pensando esses dias e tomei uma decisão. Vou voltar a utilizar Bardo como um blog mesmo. É, voltar a colocar comentários por curtos que sejam sobre assuntos aleatórios. Isso não significa que vou deixar de colocar poesias e de continuar Escarlate. De jeito nenhum. Só que este blog vai voltar a ser mais pessoal, como um dia talvez tenha sido.

Vocês estão acompanhando Escarlate? O segundo episódio mostra que as coisas não são bem como pareciam... E já vamos no terceiro. Sobre Jasmim, farei o possível para lançar a versão impressa no segundo semestre.

Quanto à banda, está completa e começamos a ensaiar. Talvez comecemos a trabalhar pelo menos uma música própria. Juntei parte das músicas de minha autoria, totalizou 39 (e já escrevi mais depois disso). Nem todas aproveitáveis, mas com certeza tem o suficiente para um álbum, se a gente quisesse investir mesmo nelas agora. Não acho que seja o momento, já que tivemos pouquíssimos ensaios até o momento. Acho que falta melhorar o entrosamento e tal.

Estou com um bocado de idéias novas pra músicas, cordéis... Quinta-feira, por exemplo, quase não consigo dormir empolgado com uma nova música, Princesa de Cristal. Um dia eu mostro pra vocês. :-) Tenho que reestruturar também o site, publicando os cordéis que falta publicar.

Enfim, chega disso aqui ser apenas uma biblioteca. O Bardo está de volta ao Castelo do Tempo. Gostaram da foto? Tirei hoje mesmo. Eu e Mila, minha mais nova gaita em Dó. :-)


Escarlate


Escarlate é a nova série em contos do Bardo, com um episódio novo a cada sábado.


Coração de Chumbo

Sabe? Eu só queria o teu amor
Mas sei que o seu orgulho sempre foi maior que nós dois

Eu só queria ter certeza
De que não era superficial
E hoje, dez anos depois
Olho pra nós dois
E vejo tudo exatamente igual

A vida dá voltas e eu tento viver
Pensei que pudesse viver sem você
Mas não tem sentido

Quem pode entender um coração de chumbo
Não há luz que ilumine teu olhar sombrio
Mas vou tentar
Te conquistar
Enquanto meu peito disser que sim

Eu só queria ter certeza
De que você valia a pena
Que há uma chance em minha mão
De tocar o seu coração
Ainda que seja bem pequena

A vida dá voltas e eu tento viver
Pensei que pudesse viver sem você
Mas não tem sentido

Quem pode entender um coração de chumbo
Não há luz que ilumine teu olhar sombrio
Mas vou tentar
Te conquistar
Enquanto meu peito disser que sim

-- Cárlisson Galdino


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